The Evangelical Liturgy 12: The Assurance of Pardon originalmente publicado em InternetMonk, 28 de setembro de 2009. Traduzido com permissão.
Todo aquele que pecar tem advogado junto a Deus,
Jesus Cristo, o Justo.
Por sua vida, morte e ressurreição,
Ele encontrou suas ovelhas perdidas, e as traz de volta, regozijando-se por um pecador que se arrepende.
Em Jesus, nós jamais estamos fora do alcance do amor de Deus.
Assim, hoje, em nome de Jesus,
Eu proclamo a todos vocês, que crêem no Evangelho: Em Jesus, os seus pecados estão perdoados!
Recebei as Boas Novas!
Como um dirigente de culto, eu particularmente gosto da declaração de perdão. O anúncio do grande perdão de Deus deve trazer alegria ao coração de qualquer um que possa proclamá-lo sobre o povo de Deus.
Considerando que os evangélicos não têm uma tradição "confessional" (no sentido de se confessar os pecados ao clero), a declaração de perdão fica sendo uma parte meio estranha da liturgia para eles. Os evangélicos podem ter dificuldade com a questão do ter o dirigente de culto anunciando o perdão de Deus por duas razões:
1. Eles podem sentir que é inapropriado declarar a alguém o perdão quando não há meio de se saber se essa pessoa realmente buscou o perdão de Deus ou do próximo em verdadeiro arrependimento. Isso pode deixar a impressão de uma declaração leviana, que não leva o arrependimento a sério.
2. Também pode ser que alguns sintam que a declaração de perdão se aproxime demais da acepção católica do sacerdote como "outro Cristo", já que alguns crêem que nenhum ser humano pode ter o direito de se pronunciar em nome de Deus, em matéria de perdão.
Ambas as objeções são desnecessárias. A declaração de perdão vem no contexto de outros elementos do culto. Nós dizemos "não podemos cantar, porque pode ser que alguém não seja sincero quanto ao que está cantando". A declaração segue-se à confissão congregacional, que também lida com o povo de Deus como um corpo comunitário, mas ao fazê-lo, não se sugere que as declarações individuais do Evangelho sejam conferidas "automaticamente".
Nós não podemos deixar o individualismo impossibilitar o culto comunitário!
Além do mais, nenhum evangélico acredita que o dirigente de culto ou pastor foi autorizado, nesta qualidade, a realmente conceder perdão àqueles que ouvem a declaração. (Em outras qualidades os pastores podem, em algumas tradições, fazer isso em certas situações, mas isso é outro assunto).
No evangelicalismo, aquele que anuncia a declaração de perdão não faz nada substancialmente diferente do que qualquer pregador ou evangelista diz, ao proclamar o Evangelho ou convidar pessoas a virem a Cristo. O chamado ao arrependimento e à fé, presente no Evangelho, pode ser feito, mas este anúncio não cria uma "dispensação especial" para os ouvintes presente.
É bem como o uso do apelo público - com o qual eu não concordo. O pregador não está "abrindo uma janela" que não estaria aberta de outra forma, mas, como um proclamador e servo da Palavra, ele está "apontando para a janela" que está aberta. Se um pastor dissesse "venham já antes da última estrofe do hino, ou a oportunidade de crer estará encerrada", isto seria um abuso evidente.
A declaração de perdão anuncia as palavras que o próprio Evangelho diz ao povo de Deus. Com tantas igrejas azedas, legalistas, moralistas, no evangelicalismo, que coisa maravilhosa é confessar comunitariamente, e então em silêncio, e ouvir o anúncio do perdão de Deus, pessoalmente aplicado, seguido de uma alegre celebração cantada. (Nós sempre cantamos o Gloria Patri.)
Eu aprecio o fato de que a declaração pode ser "personalizada" de várias maneiras, quando usamos o lecionário e o calendário cristão. Também é uma ótima forma de as crianças ouvirem as promessas do Evangelho de novo e de novo. E eu preciso disso. Tenho certeza de que você também precisa.
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