terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que vocês acham dos ministros de louvor?

Extraído de uma discussão do Orkut.


O que vocês acham dos ministros de louvor?

Que entre uma musica e outra ficam falando geralmente as mesmas coisas sempre.
Vocês acham bacana, desnecessário, irritando, ajuda a louvar mais ainda??


Na opinião deste editor:

Desnecessários na melhor das hipóteses, e uma desgraça na pior delas.

Se a letra da música não fala por si só, se ela não tem conteúdo suficiente para isso, ou se ela precisa ser explicada TODA VEZ que vai ser cantada, essa música não deveria entrar no culto.

E outra coisa. A própria ordem de culto (a liturgia) deveria ser "ministração" suficiente, as músicas deveriam ser uma conseqüência lógica do que está acontecendo no culto. Por exemplo:

A Igreja se reúne para prestar culto ao Trino Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Lê um texto que convida à adoração (um Salmo, talvez).

Conseqüência lógica? Cantar um cântico de adoração. Sem precisar falar nada sobre a música, sobre como e quem está na igreja hoje, sobre o que aconteceu comigo esta semana, nada. Só canta. Sobre esse Deus que nos chamou para o adorar (não sobre mim e os meus sentimentos).

Cantou, sentou, beleza. Aí a gente lê um texto que convida à confissão de pecados, porque a santidade de Deus (que a gente acabou de cantar) nos faz perceber o quanto nós NÃO somos parecidos com ele. Aí a gente pede perdão pelos nossos pecados, e canta uma música de penitência.

Aí a gente lê um texto que nos garante o perdão dos pecados por meio de Jesus. Então a gente canta uma música que louva a Deus pela obra de Jesus em nós e por nós. Ou uma que fale de reconciliação, aí a gente já aproveita e faz a saudação da paz.

Em seguida a gente lê a Bíblia, canta e ora pedindo a iluminação do Espírito Santo. Sermão, Credo, beleza. A gente pode cantar uma música que tenha a ver com o tema do sermão.

Aí tem as orações de intercessão, pode cantar uma música que fala de fé e da importância da oração.

Então o ofertório, com uma música apropriada e a preparação da Mesa pra Santa Ceia.

Aí uma sobre a Santa Ceia e seu significado. Celebra-se a Ceia.

Daí, oração pastoral, bênção, amém tríplice e talvez uma música de despedida.

Pronto. Não precisa de "momento de louvor" nem de ministração.

O culto inteiro se torna um grande "momento de louvor", e toda a liturgia se torna a sua ministração, sem precisar ficar improvisando ou copiando o que a Ana Paula Valadão faz nos cds.

É tão difícil, complicado e dolorido assim?

5 comentários:

Hugo Zica disse...

Gender, Number and Degree, I do agree!

Ingrit Jeampietri disse...

Bem, pode ser preconceito de minha parte, mas para começar, já nao gosto do termo, porque "ministros de louvor" toda a congregação reunida louva. Se a liturgia é bem organizada, é totalmente desnecessário que alguém fique anunciando o que vai acontecer ou comentando o que está acontecendo. É muito cansativo. Alguns acabam pregando mini-sermões e o culto fica sem pé-nem-cabeça. "Levitas"? pior ainda...
Na verdade, acho que no fundo o que essas pessoas desejam é aparecer, porque todo músico tem, por natureza, um ego enooormeeeeeeee

Unknown disse...

Também concordo.

Leonardo Gabai de Morais, Jr. disse...

OS modernos "ministros de louvor" estão mais para "leviatãs" que pra "levitas".

Unknown disse...

Meu Deus é o momento mais apavorante que possa exister em uma igreja , os cara mistura louvores, libertações, curas , e muito mais .... é uma verdadeira feria de emoçoes