Por Peter Leithart*
“Of not being afraid of becoming an ‘Episcopalian’” originalmente
publicado em Patheos, 7 de abril de
2012.
Trad. Eduardo Henrique Chagas
Trad. Eduardo Henrique Chagas
Tem um pequeno movimento litúrgico acontecendo ultimamente
entre as igrejas reformadas, e uma mudança maior entre os protestantes
conservadores, ou evangelicais.
Os críticos desse movimento perguntam, e com razão, se esta
não é apenas mais uma expressão da cultura de consumo do cristianismo
norte-americano: é a modinha da vez, sem qualquer fundamento nas Escrituras ou
na tradição. E essa é uma pergunta válida, uma precaução necessária. O
interesse litúrgico no meio evangelical pode, daqui a uma ou duas décadas,
seguir o caminho dos acampamentos e das igrejas voltadas aos “que estão procurando”,
nenhum dos quais desapareceu por completo, mas que tiveram, ambos, seus dez
minutos de fama antes de virar notícia velha.
Os críticos também se preocupam ao observar o estado atual das
“igrejas litúrgicas”. A Igreja Episcopal está uma bagunça, incapaz de afirmar
sequer os padrões bíblicos mais óbvios de moralidade sexual. A ELCA e a PCUSA
não estão muito atrás. (Católicos romanos e ortodoxos mantiveram os padrões bíblicos,
e por essa razão tendem a ser mais atraentes aos evangelicais que estão vagando
por aí). Vocês não têm medo, perguntam os críticos, de perder suas coordenadas
bíblicas?