quinta-feira, 3 de setembro de 2009

XXIII Domingo do Tempo Comum, ano B

Domingo, 6 de setembro de 2009, XXIII do Tempo Comum, Véspera da Independência do Brasil.
Ordem Litúrgica

RITOS INICIAIS
Acolhida

Soar dos Sinos

Prelúdio: H. Parry - Jerusalém (ao órgão).
Processional: Entrada da Bíblia, dos pavilhões Nacional, da Igreja, Estadual e Municipal.
Todos se colocam de pé.

Intróito: Francisco Manuel da Silva e Osório Duque Estrada - Hino Nacional Brasileiro (congregação, ao órgão e piano).
I. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante;
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso;
E o teu futuro espelha essa grandeza,

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

II. Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
Monição Introdutória
Cerimoniário: Louvado seja Nosso Senhor, Jesus Cristo!
Povo: Para sempre seja louvado!
Cerimoniário: Caros irmãos e irmãs; neste Culto do 23.º Domingo do Tempo Comum, somos chamados a interceder pelos destinos do nosso País, sobre a justiça social que Deus espera que nós busquemos e pratiquemos dia a dia. Com alegria, iniciemos nosso culto ao Senhor, cantando:
Canto de Entrada: Intercessão pela Pátria (congregação, ao órgão).
Processional: Entrada do coro, dos oficiantes e do ministro.
Letra: Sarah P. Kalley. Música: NATIONAL ANTHEM.
Divino Salvador, contempla com favor nosso País!
Dá-nos interna paz, governo bom, capaz,
Dita que satisfaz, sorte feliz.

Confiamos só em ti, vem dominar aqui, ó Rei dos Reis!
Dirige o pátrio lar, ensina a governar
Conforme o teu mandar, por justas leis.

Ao Presidente, ó Deus, inspira lá dos céus o teu temor!
Que possa bem cumprir o seu mandato e ouvir
De todo o povo aqui real louvor.

A nossa Pátria tem sustento e todo o bem de ti, Senhor!
Aos pobres, dá comer; aos ricos, faze ver
Como convém viver em mútuo amor.

Do crime e rebelião concede a proteção que é divinal.
Guardar-nos vem, Senhor, de guerras e terror!
Sê nosso defensor, desvia o mal.

Poder supremo tens; depara os altos bens da salvação!
Brilhe a benigna luz que o teu favor produz!
Reine o Senhor Jesus sobre a nação! Amém!
Invocação, Voto e Sentença bíblica: Mt. 28.19, Sl. 121.1, Sl. 124.8, Tg. 1.17.
Ministro: † Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Povo: Amém.
Ministro: Elevo os olhos para os montes; de onde me virá o socorro?
Povo: O nosso socorro está em o nome do Senhor, Criador do céu e da terra.
Todos: Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.
Responso: Doxologia (congregação, ao órgão).
Letra: Thomas Ken, trad. Guaraci Silveira. Música: OLD HUNDREDTH, de Loys Bourgeois.
A Deus, supremo Benfeitor, anjos e homens dêem louvor.
A Deus, o Filho, a Deus, o Pai e a Deus, Espírito, glórias dai. Amém.
Coleta Introdutória:
Ministro: Oremos. Deus Todo-Poderoso, para quem todos os corações estão abertos, todos os desejos, conhecidos, e de quem nenhum segredo está oculto: purifica os pensamentos de nossos corações pela inspiração do teu Santo Espírito, de modo que possamos amar-te perfeitamente, e dignamente engrandecer teu santo nome. Por Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Todos: Amém.
Todos podem se assentar.

Penitência
O Sumário da Lei: Mt. 22.37-40.
Oficiante: Escutai o que diz Nosso Senhor Jesus Cristo: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Nós, no entanto, somos incapazes de, por nós mesmos, cumprir a Lei de Deus. Dependemos da sua misericórdia para nos afastarmos do mal e cumprirmos o Grande Mandamento. Por isso, cantamos: Tem piedade de nós, Senhor!
Responso: Kyrie Eleison (congregação, ao órgão).
(da liturgia luterana)
Tem piedade de nós, Senhor!
Tem piedade de nós, Jesus!
Tem piedade de nós, Senhor!
Chamada à Penitência: Rm. 5.8; Hb. 4.16.
Ministro: Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Com fé e em contrição, confessemos nossos pecados ao Senhor.
Todos se colocam de joelhos.

Confissão pública de pecados

Todos: Confessamos a ti, ó Deus Todo-Poderoso, perante nossos irmãos e toda a companhia dos céus, que temos pecado excessivamente, contra ti, contra nosso próximo e contra nós mesmos, em nossas ações, por nossa omissão, em nossas palavras e em nossos pensamentos; por nossa culpa, nossa própria culpa, nossa tão grande culpa. Rogamos-te, ó Deus, que nos conceda verdadeiro arrependimento e que, por amor de teu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, tu nos perdoes os pecados e nos dês a graça de te servirmos com alegria, para a honra e glória de teu santo nome, amém.
Confissão individual de pecados
Um momento de silêncio é observado para as confissões particulares. Ao som do órgão, todos se colocam de pé.

Canto penitencial: Tem misericórdia de mim, Senhor (congregação, ao órgão).
Letra: Salmo 51, metr. William Hodges; Música: JANGA, de William Hodges.
Apaga, Senhor, minhas transgressões;
Do mal limpa meu coração.
Diante de ti quero puro estar,
Viver em perfeita união.

Tem misericórdia de mim, Senhor,
Segundo a tua bondade,
E dentro de mim faz dominar
A tua perfeita verdade.

A ti eu confesso os pecados meus:
Meu Deus, contra ti eu pequei.
Mas, purificado por teu amor,
Mais alvo que a neve serei.

Restaurea em mim a alegria, ó Deus,
Porque tu salvaste o meu ser.
Meus lábios, agora, vem, pois, abrir;
De alegre louvor vem me encher.
Absolvição: I Jo. 1.9.
Ministro: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Assim sendo, que † o Senhor tenha misericórdia de vós, vos perdoe os pecados e vos conduza no caminho para vida eterna.
Povo: Amém.
A igreja pode se assentar.

Canto de Louvor: Jean Douliez - Gloria (da Missa in honorem B. Mariae Virginis; coro, ao órgão).
Tradução:
Glória a Deus nas alturas e, na terra, paz e boa vontade aos homens.
Louvamos-te, bendizemos-te, adoramos-te,
Glorificamos-te por tua imensa glória,
Ó Senhor Deus, Rei Celeste, Onipotente Pai.

Ó Senhor, Filho Unigênito, Jesus Cristo,
Ó Senhor, Cordeiro de Deus, Filho do Eterno Pai,
Que tiras os pecados do mundo,
Tem misericórdia de nós.

Tu, que tiras os pecados do mundo,
Recebe a nossa oração.
Tu, que estás à destra de Deus Pai,
Tem misericórdia de nós.

Pois só tu és Santo,
Só tu és o Senhor,
Só tu, ó Cristo, com o Espírito Santo,
És altíssimo na glória de Deus Pai. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
Coleta do Dia
Ministro: O Senhor esteja convosco.
Povo: Seja também contigo.
Ministro: Oremos.
Todos se colocam de pé.

Ministro: Ó Senhor das eras, que chamas a igreja a velar pelo mundo e discernir os sinais dos tempos; dá-nos a sabedoria que o teu Santo Espírito concede, de modo que, com coragem, possamos proclamar tua palavra profética, e completar a obra que tu colocaste adiante de nós. Por teu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, o qual vive e reina contigo e o Santo Espírito, um só Deus, hoje e para sempre.
Povo: Amém.
A congregação pode se assentar.

Primeira Leitura: Pv. 22.1-2, 8-9, 22-23.
Após a leitura, diz-se:
Leitor: Palavra do Senhor.
Povo: Demos graças a Deus!
Salmo do dia: Sl. 125 (leitor e congregação, responsivamente).

Responso: Os que confiam no Senhor (congregação, pelo conjunto).
Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião,
Que não se abalam, mas permanecem para sempre.
Como em volta de Jerusalém estão os montes,
Assim o Senhor em volta do seu povo.
Autoridade e poder, o domínio em suas mãos,
Pois o Senhor é Deus, o Senhor é Rei dos povos.

Cale-se diante dele a terra, dobrem joelhos, ergam as mãos,
Pois o Senhor é Deus, o Senhor é Rei dos povos.
Segunda Leitura: Tg. 2.1-17.
Após a leitura, diz-se:
Leitor: Palavra do Senhor.
Povo: Demos graças a Deus!
Ao som dos instrumentos, todos se colocam de pé.

Aclamação do Evangelho: Sê engrandecido (congregação, pelo conjunto).
Sê engrandecido, ó Deus da minha vida:
Tu és o Deus da minha salvação.
És a minha rocha, a minha segurança;
Meus lábios sempre te exaltarão!

Aleluia! Te louvo, pois sei
Que sobre todos és Senhor!

Aleluia! Aleluia! Aleluia! Louvemos ao Senhor!
Diácono: Proclamação do ‡ Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo S. Marcos.
Povo: Glória ao Senhor, agora e para sempre!
Leitura do Evangelho: Mc. 7.24-37
Após a leitura, diz-se:
Diácono: O Evangelho é o poder de Deus para a salvação!
Povo: Glória a ti, Senhor!
Oração por Iluminação
Ministro: Oremos. Eterno Deus e Senhor, que inspiraste os sábios, os profetas e os apóstolos a registrar a tua revelação para a instrução dos teus servos na Palavra da Verdade que é teu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor; ilumina-nos pela inspiração de teu Santo Espírito, de modo que possamos compreender agora o que a tua Palavra quer nos dizer. Por esta mesma Palavra, teu Verbo Vivo, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Povo: Amém.
Todos podem se assentar.

O Sermão

A Profissão de Fé
Ministro: Em resposta à proclamação da Palavra do Senhor, confessemos a fé que o ouvir a Palavra instila em nós, nas palavras do Credo Niceno.
Todos: Creio em um só Deus, o Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor, Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todas as eras: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado; consubstancial ao Pai. Por ele, todas as coisas foram feitas. E por nós, os homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus e se encarnou, pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também por nós, foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos, e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, o Senhor e doador da vida, que procede do Pai [e do Filho], e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele, que falou pelos Profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e vida do mundo que há de vir. Amém.
A Oração dos Fiéis
Oficiante: Pela fé que nos é dada ao ouvirmos a Palavra do Senhor, somos chamados a interceder uns pelos outros e pelo mundo à nossa volta. Oremos pela Igreja.
Um breve momento de oração silenciosa é observado.
Oficiante: Deus de toda a graça, tu nos chamaste a ser a Igreja de Jesus Cristo. Mantém-nos em união na fé e no serviço, no partir do pão e na proclamação das boas novas para o mundo, para que todos creiam que tu és amor, convertam-se aos teus caminhos e vivam na luz da tua verdade. Que neste ano do seu sesquicentenário, a Igreja Presbiteriana do Brasil possa exercitar sua unidade com o Corpo Místico de Cristo, se afastando do sectarismo e da intolerância. Sê com os nossos delegados no Supremo Concílio, usa de misericórdia com a sua Comissão Executiva e ilumina nossos Sínodos, Presbitérios e Conselhos com a luz do teu Santo Espírito. Deus de toda a graça,
Todos: Recebe a nossa oração.
Oficiante: Oremos pelo mundo, por nossas autoridades e pela paz.
Um breve momento de oração silenciosa é observado.
Oficiante: Deus de todo o poder, Soberano sobre todas as nações, que tem os grandes impérios e os menores vilarejos todos sob tua guarda. Poupa e preserva os povos da tirania, livra-os da fome e da moléstia, protege-os do conflito e do desastre. Guia aqueles que têm a responsabilidade de governar, legislar e judicar sobre nós; concede a luz do teu Santo Espírito sobre Luís Inácio, nosso Presidente; José, nosso Governador; Sidney, nosso Prefeito; ilumina os debates e votações do Congresso Nacional, da Assembléia Legislativa e da Câmara dos Vereadores; dirige com tua sabedoria as sentenças dos magistrados, de modo que a tua justiça seja ministrada por eles. E que pela tua vontade, os povos de toda raça, língua e nação encontrem entendimento e se aceitem como irmãos, filhos do único Pai que és tu. Deus de todo o poder,
Todos: Recebe a nossa oração.
Oficiante: Oremos pelas nossas famílias.
Um breve momento de oração silenciosa é observado.
Oficiante: Santo Deus, em cuja trina existência toda família na terra está baseada; fortalece os pais, para que sejam responsáveis e amorosos, para que seus filhos conheçam o amor, a segurança e a alegria. Leva os filhos a honrarem seus pais com compaixão e perdão. Que os povos todos conheçam teu amor paternal no respeito e amor dados a eles por teus filhos. Senhor, nosso Santo Deus,
Todos: Recebe a nossa oração.
Oficiante: Oremos pela nossa comunidade.
Um breve momento de oração silenciosa é observado.
Oficiante: Deus de toda a compaixão; olha com misericórdia para esta comunidade, para que pela tua força possamos vencer os desafios de ser Igreja do Senhor em nosso tempo. Ajuda-nos a proclamar tua Palavra, a perseverar no partir do pão e nas orações, a viver em devoção e piedade cada dia para que sejamos teu sal e tua luz nesta cidade. Ilumina e fortalece nosso ministro, N., para que dirija fielmente o teu rebanho, na docência e no cuidado pastoral. Usa de compaixão, também, com nossos irmãos que se encontram enfermos, dirigindo os médicos em seus tratamentos e nutrindo nossos irmãos de modo que recebam a cura, que vem de ti. Deus de toda a compaixão,
Todos: Recebe a nossa oração.
Ministro: Oremos.
Todos se colocam de pé.
Ministro: Ó Senhor, nosso Deus, conforme a tua soberana e perfeita vontade, escuta e responde nossas orações, pois tudo isto nós suplicamos confiados em teu Santo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo,
Todos: Amém.
LITURGIA DOS SACRAMENTOS
A Paz e o Ofertório
A Saudação da Paz
Ministro: A paz do Senhor seja sempre convosco!
Povo: Seja também contigo!
Todos saúdam-se com a Paz do Senhor.

Convite ao Ofertório: Sl. 24.1.
Diácono: Restituamos ao Senhor as ofertas e nossas vidas e as dádivas do nosso trabalho.
Povo: Ao Senhor pertence a terra e tudo que nela se contém. O mundo, e os que nele habitam.
Canto do Ofertório e Preparação da Mesa do Senhor: A minha vida, com seus bens (congregação, ao órgão).
Letra: Daniel Crane Roberts, trad. João Wilson Faustini; Música: NATIONAL HYMN, de George William Warren.
Deus dos antigos, cuja forte mão
Rege e sustém os astros na amplidão;
Ó Soberano e Excelso Criador,
Com gratidão cantamos teu louvor.

Desde o passado, foste nossa luz,
Sol que, até hoje, com fulgor reluz.
Sê nosso esteio, guia e proteção;
Tua Palavra, lei e direção.

Da guerra atroz, do crime e assolação,
Dos tempos maus de um mundo em confusão,
Seja teu braço o nosso defensor,
Pois confiamos sempre em ti, Senhor.

Teu povo, ó Deus, assiste em teu labor,
No testemunho do teu grande amor.
As nossas vidas vem fortalecer
Para o teu nome sempre engrandecer. Amém.
Consagração das Ofertas
Diácono: Oremos. Bendito és tu, ó Deus de toda a criação, por cuja bondade nós recebemos estas dádivas de que agora compartilhamos. Aceita e emprega nossas ofertas para a tua glória e para o serviço do teu reino.
Povo: Bendito seja Deus, para sempre e sempre.
A Celebração da Sagrada Eucaristia

Convite à Mesa do Senhor
Ministro: Vinde, celebremos com louvor e ação de graças o Sacramento da Nova e Eterna Aliança que recorda a Última Ceia, anuncia a morte e a vitória do Senhor e a sua presença viva nos mistérios do seu Corpo e Sangue e no meio do seu povo, a quem o mesmo Senhor proclama: Eu sou o pão vivo que desce do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente. Todos os cristãos que, batizados, se encontrem em plena comunhão com a Igreja de Cristo, são convidados a dar testemunho da sua fé, participando da Mesa do Senhor.
Responso: Ó Pão do peregrino (congregação, ao órgão).
Letra: Dirson Glênio Vergara dos Santos; Música: O ESCA VIATORUM
Ó Pão do peregrino,
Jesus, manjar divino,
Maná que vem dos céus,
Na fome nos alenta;
Conforta, na tormenta,
Os corações dos teus.

De amor, ó Sangue,
És fonte, fluindo lá do monte,
Do Corpo do Senhor;
A sede de infinito
Em nós, Jesus bendito,
Mitiga com favor.

Jesus, ó Deus clemente,
Em meio aos teus presente,
Queremos te adorar.
E, removido o véu,
Possamos nós no céu
Teu rosto contemplar. Amém.
Sursum Corda e Prefácio Eucarístico
Ministro: O Senhor esteja convosco.
Povo: Seja também contigo.
Ministro: Elevemos os corações.
Povo: Ao Senhor os elevamos.
Ministro: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Povo: Pois fazê-lo é digno e justo.
Ministro: É verdadeiramente justo e digno, em verdade, é nossa alegria e salvação o rendermos honras, graças e louvores a ti, Senhor Deus e Pai Santo, pela obra da salvação que operaste em nosso favor por Cristo Jesus, Nosso Senhor. Portanto, com os anjos, os teus santos de todas as eras e lugares e toda a companhia dos céus, unimos nossas vozes para louvar teu nome por toda a eternidade, cantando:
Sanctus (congregação, pelo conjunto).
Santo! Santo! Santo é o Senhor dos Exércitos,
Toda a terra está cheia da sua glória!

Tu és digno de receber toda glória, honra e poder;
Tu és o Deus tremendo, cheio de graça.
Anamnese
Ministro: Toda glória e ação de graças sejam dadas a ti, ó Senhor, nosso Deus, por toda a criação e por nos teres feito à tua imagem e semelhança e porque, tendo nós caído em pecado, enviaste misericordiosamente em nosso resgate teu único Filho, Jesus Cristo, o qual, para a nossa redenção, tomou sobre si a natureza humana e sofreu a morte na cruz, realizando sacrifício único, perfeito e completo de si mesmo em favor da humanidade. Agora, obedecendo ao seu mandamento, nos reunimos para celebrar, em memória daquele sacrifício, o Sacramento da Eucaristia, tomando deste pão e deste vinho, frutos da terra, dádivas que tu mesmo nos concedeste, e celebramos com alegria a redenção que tu operaste em nós. Aceita esta oferta de louvor e ação de graças como um sacrifício vivo de nós mesmos, de modo que nossas vidas proclamem aquele que foi crucificado, morto e ressurreto.
A Oração do Senhor
Ministro: E por isto, cumprindo a instrução de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós oramos como ele nos ensinou, dizendo:
Todos: Pai nosso que estás no céu, santificado seja teu nome. Venha o teu reino; seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
O Mistério da Fé (ministro e congregação, ao órgão).
Ministro:
Eis o mistério da fé:
Todos:
Anunciamos, Senhor, a tua morte,
E proclamamos a tua ressurreição.
Vem, ó Senhor Jesus!
Epíclese
Todos se colocam de joelhos.
Ministro: Aceita, ó Senhor, nossa oferta de ação de graças, frutos daquilo que tu mesmo nos concedeste por tua dadivosa mão. Envia sobre nós o teu Santo Espírito, de modo que, ao participarmos deste pão e deste cálice, estejamos, em verdade, participando da comunhão do † Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Povo: Recebe, Senhor, a nossa oferta.
Ministro: Pelo teu Espírito, ó Deus, une-nos com o Cristo redivivo e com todos quantos foram batizados em seu nome, de modo que sejamos um só Corpo e um só Espírito em toda a terra. Assim como este pão é o Corpo de Cristo partido por nós, envia-nos para que sejamos o Corpo de Cristo para o mundo.
Povo: Faze de nós um só Corpo e um só Espírito.
Fração do Pão e Consagração do Cálice
Ministro: Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou do pão e, tendo dado graças, o partiu e deu aos seus discípulos, dizendo: tomai e comei, isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim.
Um breve momento de silêncio é observado.

Ministro: Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
Novamente, um breve momento de silêncio é observado.

Doxologia Final (Ministro e congregação, ao órgão).
Ministro:
Por Cristo, com Cristo e em Cristo,
A ti, Deus Pai Todo-Poderoso,
Na unidade do Espírito Santo,
Toda honra e toda glória,
Agora e para sempre.

Povo:
Amém! Amém! Amém!
Agnus Dei
Ministro: Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo!
Povo: Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa, mas dize uma só palavra e serei salvo.
A Comunhão do Pão e do Cálice
O Ministro, após comungar e ministrar a Comunhão aos presbíteros, envia-os para, com ele, distribuí-la ao povo. Diz-se na Comunhão do Pão:
Ministro ou Presbítero: O pão que partimos é a comunhão do Corpo de Cristo.
Resposta: Amém.
E, na comunhão do Cálice:
Ministro ou Presbítero: O cálice que abençoamos é a comunhão do Sangue de Cristo.
Resposta: Amém.
O povo se dirige em ordem até a Mesa. Após receber a Comunhão, cada um pode se assentar.

Canto de Comunhão: Jean Douliez – Agnus Dei (da Missa in honorem B. Mariae Virginis, ao órgão).
Tradução:
Cordeiro de Deus, que tiras os pecados do mundo,
Tem misericórdia de nós.
Cordeiro de Deus, que tiras os pecados do mundo,
Tem misericórdia de nós.
Cordeiro de Deus, que tiras os pecados do mundo,
Dá-nos a tua paz.
Pós-Comunhão
Presbítero: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Povo: Para sempre seja louvado!
Presbítero: Oremos.
Todos se colocam de pé.
Presbítero: Graças te rendemos, ó Deus, pois pela Palavra e pelo Sacramento tu nos deste teu Filho, que é o verdadeiro pão do céu, e alimento para a vida eterna. Fortalece-nos assim no teu serviço, de modo que nosso viver cotidiano transpareça nossa gratidão. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Povo: Amém.
RITOS FINAIS

Canto de Envio: Uma voz, nos primórdios da História (congregação, ao órgão).
Letra: Hélio Amaral Camargo; Música: CERAL, de Alberto Willard Ream.
Uma voz, nos primórdios da História,
Fez-se ouvir com solene vigor,
Proclamando a estupenda vitória
Sobre a morte, o pecado e a dor!
Foi Jesus, com palavras candentes
Do seu verbo divino e veraz,
Ordenando que a todas as gentes
Se pregasse o Evangelho da paz.

Eia, crentes, com santa ousadia,
Com nobreza e real vocação,
Vamos todos cantar a harmonia
Do Evangelho de amor e perdão,
Exaltando esse amor tão profundo
Que dá vida imortal e feliz,
Para Cristo, a esperança do mundo,
Conquistemos o nosso País.

Gloriosa missão nos foi dada
De ganhar para Cristo os incréus!
Como é nobre esta grande cruzada
De elevar a Nação para os céus!
Há, no entanto, uma força incontida
Que preside este afã singular:
É o amor que votamos à vida
Dos perdidos que Deus quer salvar.

“A Nação para Cristo” – eis o lema,
O anelo sublime e imortal,
A divisa bendita e suprema,
Expressão do mais alto ideal!
Vamos, pois, incessantes na lida,
Em socorro dos nossos irmãos,
Transformar nossa Pátria querida
Num reinado feliz de cristãos!
Oração de Envio

A Bênção
Ministro: O Senhor esteja convosco!
Povo: Seja também contigo!
Ministro: Amados do Senhor, recebei a bênção: que o Senhor vos abençoe e vos guarde. Que o Senhor sobre vós levante o rosto e tenha misericórdia de vós. Que o Senhor faça resplandecer sobre vós a sua face e vos dê a paz. † Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Responso: Amém tríplice dinamarquês (congregação, ao órgão).

Envio
Ministro: Ide em paz para serdes testemunhas de Jesus Cristo, e que o Senhor vos abençoe e vos acompanhe.
Povo: Graças rendamos a Deus!
Poslúdio e Recessional: L. M. Gottschalk - Fantasia triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro (ao piano).

Após a saída do Ministro, dos oficiantes e do Coro, a igreja pode se assentar.

Uma reforma bem conservadora, parte IV

Revm.º Peter D. Robinson

(tradução do artigo A conservative Reformation, part IV, originalmente publicado no blog The Old Highchurchman, editado pelo Bispo P.D. Robinson, sufragâneo da United Episcopal Church dos Estados Unidos. A Sociedade pela Liturgia Reformada agradece a gentil autorização de D. +Peter para traduzir e publicar esta série de artigos).

Nos últimos anos, tem havido persistentes tentativas de se jogar para escanteio os Trinta e Nove Artigos de Religião (daqui pra frente, simplesmente "os Artigos"), sobretudo pelos defensores da teologia liberal. Como resultado, a maior parte do clero anglicano não tem contemplado os Artigos tão de perto como talvez devessem. A postura de muitos parece ser a de que eles são irrelevantes, ou então, aquela vista em Oscar Wilde, que, solicitado a subscrever os Artigos quando entrou para a universidade, respondeu "Eu subscrevo até quarenta, se quiser!". Os mais moderados pelo menos têm a sabedoria de ver que os Artigos precisam ser lidos em seu contexto. E esse contexto é, claro, a atmosfera teológica dos cinqüenta anos que precederam 1563.