O presbiterianismo brasileiro descende do norte-americano, e especialmente daquele praticado na fronteira norte-americana durante o séc. XIX, com toda a influência avivalista que caracteriza esse momento no protestantismo norte-americano.
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Não ter medo de virar um “episcopal”
Por Peter Leithart*
“Of not being afraid of becoming an ‘Episcopalian’” originalmente
publicado em Patheos, 7 de abril de
2012.
Trad. Eduardo Henrique Chagas
Trad. Eduardo Henrique Chagas
Tem um pequeno movimento litúrgico acontecendo ultimamente
entre as igrejas reformadas, e uma mudança maior entre os protestantes
conservadores, ou evangelicais.
Os críticos desse movimento perguntam, e com razão, se esta
não é apenas mais uma expressão da cultura de consumo do cristianismo
norte-americano: é a modinha da vez, sem qualquer fundamento nas Escrituras ou
na tradição. E essa é uma pergunta válida, uma precaução necessária. O
interesse litúrgico no meio evangelical pode, daqui a uma ou duas décadas,
seguir o caminho dos acampamentos e das igrejas voltadas aos “que estão procurando”,
nenhum dos quais desapareceu por completo, mas que tiveram, ambos, seus dez
minutos de fama antes de virar notícia velha.
Os críticos também se preocupam ao observar o estado atual das
“igrejas litúrgicas”. A Igreja Episcopal está uma bagunça, incapaz de afirmar
sequer os padrões bíblicos mais óbvios de moralidade sexual. A ELCA e a PCUSA
não estão muito atrás. (Católicos romanos e ortodoxos mantiveram os padrões bíblicos,
e por essa razão tendem a ser mais atraentes aos evangelicais que estão vagando
por aí). Vocês não têm medo, perguntam os críticos, de perder suas coordenadas
bíblicas?
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Matthew Henry e a disciplina puritana da oração em família
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John Faed (1819-1902). A noite de sábado do lavrador. Gravura. Museu Burns House, Mauchline, Escócia, Reino Unido. |
Neste artigo, o Prof. Hughes Oliphant Old parte da obra de Matthew Henry para descrever a prática puritana da oração diária em família, o Culto doméstico, traçando um paralelo entre ela e o ofício diário monástico medieval -- demonstrando, afinal, uma imensa catolicidade nessa importante disciplina familiar puritana.
quarta-feira, 1 de março de 2017
A Quaresma: uma perspectiva reformada
Nas igrejas protestantes e evangélicas brasileiras, muito por causa da abordagem anticatólica de nossos primeiros missionários, existe uma grande resistência e, na maioria das vezes, muita ignorância quanto aos tempos e ênfases do Calendário Cristão. E, embora não seja tão difícil introduzir, por exemplo, o tempo do Advento (visto que a Segunda Vinda de Cristo é um tema fortíssimo de nossa hinódia e de nosso ideário), por outro lado encontramos na observação da Quaresma um dos maiores desafios aos pastores protestantes de orientação mais litúrgica.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Um breve histórico do uso do colarinho clerical na tradição presbiteriana
Por Timothy R. LeCroy*
Originalmente publicado em Vita Pastoralis, 17 mai. 2012.
Originalmente publicado em Vita Pastoralis, 17 mai. 2012.
Introdução
Parece que não existiu um traje distinto para os ministros cristãos até perto do século VI. O clero vestia o que os demais cidadãos vestiam, embora de forma mais sóbria e discreta, condizente com seu ofício. Com o passar do tempo, os trajes do laicato mudaram com a moda e os costumes, enquanto os ministros permaneceram conservadores no modo de vestir, como normalmente acontece. O resultado foi que o vestuário do clero cristão tornou-se distinto daquele do laicato, e assim os trajes passaram a ser investidos (sem trocadilho) de significado.
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