terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Proposta: Culto dos 150 anos da IPB

Neste ano, a Igreja Presbiteriana do Brasil celebra oficialmente o seu sesquicentenário (150.º aniversário).

Para marcar a ocasião, preparei a seguinte proposta litúrgica: um culto no modelo ocidental histórico (que era o que Simonton empregava), utilizando cânticos contemporâneos, hinos clássicos e peças acessíveis do repertório coral no Brasil.

Gostaria da opinião dos leitores!

A proposta pode ser baixada e lida aqui.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Atualização do Manual

Com algum atraso, feliz ano novo!

As festividades de final de ano e as obrigações na Igreja atrasaram um pouco a produção do Manual, mas até o fim desta semana já deveremos ter o rascunho de um rito novo (possivelmente a Confirmação de Adultos já batizados, ou o Santo Matrimônio).

Para hoje, vou me limitar a publicar atualizações e correções nos três capítulos já lançados:

Culto Público com celebração da Sagrada Eucaristia, Rito 1
Culto Público com celebração da Sagrada Eucaristia, Rito 2
Rito Ordinário para a ministração do Sagrado Batismo a crianças

Mais novidades assim que possível!

Paz a todos!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Manual: Culto Público, Rito 2

Prosseguindo com o projeto do Manual do Culto da SLR, estamos publicando o Rito 2 para a celebração do Culto Público.


Conforme a introdução do texto:

Este rito busca resgatar a forma do culto público adotada pelas igrejas reformadas da linhagem continental (suíça, francesa, holandesa, húngara e belga). Serviram de fontes documentais diretas, além das orações registradas por Calvino, através do livro de Charles W. Baird, as formas atualmente adotadas pelas seguintes igrejas: Eglise Réformée de France, Reformed Church in America, Reformed Church in the United States, Christian Reformed Church of North America e Canadian Reformed Church.
Embora dotado de menor cerimonialidade e ritualismo do que o culto cristão histórico, o culto reformado, em sua forma tradicional, é uma reunião mais sóbria e solene do que aquela. É um culto mais informativo do que dialético; a ênfase nas ações da congregação é menor do que no culto cristão histórico; nele, torna-se mais importante ouvir e aprender de Deus do que prontamente responder a ele. Isso se faz notar no menor número de responsos congregacionais; mais freqüentemente, o ministro e os oficiantes individuais são quem “emprestam sua voz” ao povo, que participa com seu “amém”, bem como entoando, em resposta à iniciativa divina, salmos, hinos e cânticos.
Conquanto o uso da forma cristã histórica da Grande Oração de Ação de Graças na celebração da Sagrada Eucaristia esteja se disseminando entre as igrejas reformadas, pode ser recomendável o uso da forma tradicional calvinista de ministração deste Sacramento em situações penitenciais, como os tempos da Quaresma e do Advento, bem como em épocas e situações de especial gravidade em que seja pastoralmente recomendável o uso desta forma mais sóbria.

ATUALIZAÇÃO (12/01/2009)

Os ritos já publicados podem ser encontrados aqui!

Opiniões e críticas são sempre bem-vindas!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A igreja dos meus sonhos

Em um tópico da comunidade da Igreja Presbiteriana do Brasil no Orkut, alguém propôs que descrevêssemos as igrejas dos nossos sonhos. Tanto quanto à teologia, práticas litúrgicas e pastorais e até mesmo o tipo e número de pessoas que a freqüentariam.

Eis com o que me saí:

Denominação: Igreja Protestante Reformada do Brasil/Igreja Presbiteriana do Brasil

Confissão:
Belga/Helvetica Posterior

Orientação teológica:
Neo-ortodoxia barthiana

Arquitetura:
Gótica, românica ou neoclássica; templo em forma de cruz; o coro fica em um dos transeptos (os "braços"), o conjunto, no outro. No presbitério, apenas o púlpito, a Mesa, a Pia Batismal e a estante de leituras. Vitrais retratando passagens bíblicas. Uma cruz céltica prateada, com disco dourado, na parede. Acústica que dispensa microfonação. Anexo Administrativo, Edifício de Educação Religiosa e Casa Pastoral seguindo a mesma linha arquitetônica do templo.

Pastores:
Um só ministro, graduado em curso reconhecido pelo MEC e pós-graduado em curso reconhecido pela CAPES.

Membresia:
200 a 300 membros, de variadas faixas etárias e níveis sociais.

Liturgia:
Cristã histórica, com rito de entrada, penitência, liturgia da Palavra (todas as leituras do Lecionário, sermão preferencialmente baseado no Evangelho), liturgia eucarística (completa, com Grande Ação de Graças, toda semana) e ritos de intercessão e de envio.

Todo o serviço é dirigido de trás da Mesa, exceto pelas leituras, o sermão e a ministração do Sagrado Batismo.

Paramentação: para o ministro, toga genebrina preta, camisa clerical, peitilho (barrister tabs) e estola. Para presbíteros e diáconos (quando desempenharem função litúrgica), alba e estola do respectivo ofício. Mesa, púlpito e estante de leituras decorados na cor da respectiva estação (assim como as estolas). Sobre a Mesa, duas velas e uma estante para a Bíblia/ordem litúrgica.

Coro trajando sempre becas com acessórios nas cores litúrgicas apropriadas.

Costumes:
Dentro do templo, reverência absoluta. Templo ou capela anexa sempre abertos para visitação e oração durante a semana. Fora do templo, especialmente no salão social, descontração também absoluta.

Música:
No culto, estilos variados, desde o canto gregoriano até o pop-rock. As letras não podem jamais ser mantras repetitivos sem conteúdo; cada letra deve ser uma verdadeira aula de teologia em verso.

A igreja teria um Mestre-de-Capela, músico contratado, de formação superior, encarregado de todo o programa musical, acumulando as funções de Organista Titular, Regente Titular do Coro e Chefe de Departamento do Conjunto. Também seria de sua responsabilidade ministrar aulas de música aos interessados (subsidiadas em parte pela igreja, em parte pelos mesmos), mantendo sempre um bom número de músicos bem treinados entre os membros.

Fora dos horários de culto, uso do órgão e do templo para concertos. Uso do Auditório/Salão Social para outros eventos culturais, como cursos e espetáculos de dança, teatro e música contemporânea.

Instrumentos: Órgão de tubos (pequeno, 1500 a 2000 tubos no máximo, com dois manuais e pedaleira), piano, guitarra, baixo e bateria (estes últimos, com seus vocalistas, presos num aquário de acrílico isolado com captação, e o volume sempre no mínimo necessário para ouvir direito).

Escola Dominical: Com divisão etária até os adolescentes. Jovens e adultos em classes conjuntas, com opções de temas básicos, intermediários e avançados. Aulas sólidas, baseadas em pesquisa bibliográfica, nada de leitura de revista.

Perfil missionário: Ênfase em serviço social, educação e plantação sistemática de congregações. Rejeição ao modelo das megaigrejas.


Qual o sonho de vocês?